Confesso que não concordei com essa definição do riso. Kant certamente ria ao modo alemão. Com o humor alemão. Talvez seja isso.
Ou será que, nas entrelinhas, Kant está se revelando mais irônico do que se poderia pensar? Será uma reflexão aparentemente casual, em forma de enigma, mas que diz respeito à sua própria obra?
Imagino Kant rindo. Só assim para rir junto com ele, rs.
Eu acho essa definição muito boa. O cômico é sempre o inesperado, aquilo que surpreende justamente por não ser o que se espera. Isto, sem dúvida, quando o inesperado é percebido como inofensivo.
Não sei não, mas acho que Kant às vezes é irônico. Não creio que nesta passagem em particular, mas em vários momentos de sua obra. Certamente não na Crítica da Razão Pura. :-))
A própria imagem de Kant rindo já é, por si só, engraçada. Enigma mesmo é o que poderia provocar o riso nele. Uma piada? Uma queda? Uma comédia? Um comentário irônico de um escritor e/ou pensador?
Será que ele achou graça das comédias de Shakespeare?
Será que riu do humor escatológico de Aristófanes, ou ficou chocado?
Teria rido de Descartes, ou Platão, ou Aristóteles, ao discordar deles?
4 comments:
É frustrante, mas genial.
Oi, Sofista!
Confesso que não concordei com essa definição do riso. Kant certamente ria ao modo alemão. Com o humor alemão. Talvez seja isso.
Ou será que, nas entrelinhas, Kant está se revelando mais irônico do que se poderia pensar? Será uma reflexão aparentemente casual, em forma de enigma, mas que diz respeito à sua própria obra?
Imagino Kant rindo. Só assim para rir junto com ele, rs.
Abraço.
Oi Tilhio!
:-)))
Frustrante é a ausência de condição de possibilidade para que o riso aconteça. :-)))
Rodrigo!
Que bom vê-lo por aqui!
Eu acho essa definição muito boa. O cômico é sempre o inesperado, aquilo que surpreende justamente por não ser o que se espera. Isto, sem dúvida, quando o inesperado é percebido como inofensivo.
Não sei não, mas acho que Kant às vezes é irônico. Não creio que nesta passagem em particular, mas em vários momentos de sua obra. Certamente não na Crítica da Razão Pura. :-))
A própria imagem de Kant rindo já é, por si só, engraçada. Enigma mesmo é o que poderia provocar o riso nele. Uma piada? Uma queda? Uma comédia? Um comentário irônico de um escritor e/ou pensador?
Será que ele achou graça das comédias de Shakespeare?
Será que riu do humor escatológico de Aristófanes, ou ficou chocado?
Teria rido de Descartes, ou Platão, ou Aristóteles, ao discordar deles?
Pensando bem, tudo isso é impensável. :-))
Obrigada por escrever.
Abraços.
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