Sunday, July 15, 2007

Teoria maluca sobre Lost (1): os nomes

Durante este mês de julho tive uma série de problemas com o computador, que não parecem ter chegado ao fim. Acabei indo para a TV, assistir às temporadas 2 e 3 de Lost.

Não perdi nada. É realmente muito boa a série. Tanto, que até resolvi criar minha própria teoria sobre o mistério da ilha, ignorando por completo a missão do projeto Dharma de salvar o planeta.

Observe os nomes. À parte os nomes bíblicos (Benjamin, Jacob e Isaac), há três que são de filósofos: John Locke, Danielle Rousseau e Desmond David Hume.

Jack é também Shephard, pastor. Obviamente, é ele quem cuida dos demais, e que pode guiá-los para fora da ilha.

Também há Boone, de Daniel Boone, mas vou deixar esse personagem de lado. Já virou história.

Talvez a Kate também tenha nome de filósofo: Austin. Ou talvez tenha a ver com Jane Austen. Quem vai saber?

Penelope, a amada de Desmond, é obviamente a Penelope de Ulisses. Mas falo sobre isso mais tarde.

Sawyer é o nome daquele garotinho órfão de Mark Twain, cheio de expedientes, que vive de pequenos roubos e quer parecer pior do é.

E ainda Eko, cujo nome lembra a ninfa da mitologia grega, Eco, que perseguia Narciso. Eco, a ninfa, exauriu-se pelo desprezo de Narciso e tornou-se apenas voz, e uma voz que é imitação, que só repete. Eko, a personagem, de início não fala. Enquanto Eco, a ninfa, é só voz, Eko, o nigeriano, não tem voz. Mas Eko é um sujeito forte, que não teme a morte. Por isso é capaz de enfrentar a fumaça. Quando muda, o medo da morte que a crença traz o faz sucumbir, no segundo confronto com a fumaça. Eko, o nigeriano, se exaure na crença, sem obter o que queria.

E há ainda Linus, nome de cientista. Benjamin é filho de Jacó, que era filho de Isaac. Ben é o líder; Jacob é o chefão e Isaac... bem, Isaac é aquele curandeiro que aparece na segunda temporada, lembra?

Não entendeu nada? Deixa prá lá. Pule este post.

2 comments:

Anonymous said...

Se apoquente não, os produtores falaram que a série vai só até a sexta temporada.

Uma saída a la Matrix seria bem chatinha, não?

sofista said...

Oi John!

Ihh, se forem seis temporadas, vai virar embromação (se já não for).

Melhor deixar prá lá mesmo.

Não é matrix, não. Nem purgatório. Com certeza será algo complicado, mas não satisfatório. Não creio que se possa encontrar uma solução que não seja frustrante.

Em todo caso, a série vale a fama. É intrigante, muito bem montada, inteligente.