Diz uma passagem do tratado anônimo Dissoi Logoi, de mais ou menos 400 a.C.:
"Os Massagetas esquartejam seus pais e os comem, e acham que o ato de enterrá-los em seus filhos é a forma mais bela de homenageá-los".
Puxa. Não sei que povo é esse, mas o mesmo costume é também narrado por Heródoto em sua História. Tratava-se de um ritual fúnebre: o morto devia ser servido no jantar. Family only.
Eu não quero ser desagradável, mas preciso perguntar sobre os aspectos práticos da coisa toda. Alguém tem de pensar nisso.
E se não houvesse filhos?
Se o morto fosse criança, que faziam com ele?
O que faziam com os ossos? Enterravam no estômago dos animais?
Quantas panelas seriam necessárias para cozinhar um homem de 1,70m, mais ou menos?
Aliás, os mortos eram cozidos?
E se houvesse só duas pessoas na família? Teriam carne prá semana inteira, mas e aí, o que faziam? Salgavam o morto?
Aliás, será que serviam o morto temperado?
E se o morto já estivesse, digamos, em decomposição?
E se estivesse meio passado, por exemplo, com 90 anos?
E se fosse só pele e osso?
E se estivesse doente?
E se?
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