Descobri uma verdade inegável: a grande estrela da história da humanidade, especialmente quando o público está envolvido, é a mentira.
Hmmm-hmmm.
Ela está lá, determinando os rumos da história, orientando os políticos, interferindo nas relações entre patrões e empregados, ajudando os filhos a escapar da vigilância dos pais, patrocinando o comércio, a arte, a publicidade, a internet, o casamento, o amor, a religião, o poder.
O bom da história é que, se nem sempre é possível (ou conveniente) identificar a mentira, na maior parte das vezes é possível identificar o mentiroso.
Ah...
A técnica, complicadíssima, tem algumas regras simples, acessíveis a todos nós, pobres mortais, que não queremos ser enrolados por uma conversa pra boi dormir.
A regra mais interessante é o “aumento substancial de "ah" e "hum" enquanto se está a falar”.
Hmmm.
Isso é tão fácil, tão fácil, mas tão fácil, tão absurdamente fácil de identificar, que é risível alguém ainda ter coragem de mentir.
Ah...
Mas o bom mentiroso é capaz de disfarçar o sintoma, certo?
Hmmm.
O importante, se entendi bem, é atentar para o padrão de comportamento e para o conjunto de sintomas.
Em todo caso, identificar o mentiroso é como ver o mundo através da luneta mágica. E depois, sempre haverá alguém ansioso para ouvir mentiras, desde que belas e verdadeiras.
Wednesday, September 14, 2005
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