Estou lendo Heródoto, historiador grego, considerado o pai da história. Infelizmente, só encontrei os livros 1 e 3. É pena, já que são nove, ao todo. Mas é um começo.
Diz Heródoto (História I, 137-1) que os persas se orgulhavam de nunca ter acontecido, entre eles, de alguém matar o pai ou a mãe. Este tipo de crime era considerado inadmissível, por ser contrário à natureza. Um pai jamais poderia morrer pelas mãos do filho.
Amor filial? Respeito às tradições? Obediência à lei? Receio da danação eterna?
Que nada.
O segredo, segundo o historiador, está na investigação do crime: quando acontecia de alguém matar o pai ou a mãe, a investigação - criteriosa, sem dúvida - revelava que o assassino era, na verdade, filho ilegítimo ou suposto.
Como dizia o sábio Shakespeare, "tudo está bem quando bem acaba".
E Júlio César conclui: "amém".
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment