O conhecimento profundo que tenho de minha total ignorância no que diz respeito à magia me leva a supor que, na novela Eterna Magia, as duas irmãs se engalfinharão em uma briga de raios ultravioleta, ao final. À distância, claro, porque toda magia que se preze deve ignorar a física.
Não acompanho a novela, mas nem é preciso. Basta assistir às chamadas e já se tem toda a história: duas descendentes de bruxas disputam o mesmo homem, e isso é tudo. Ao final, provavelmente depois da briga de raios, um grande segredo, guardado a sete chaves, solucionará todos os conflitos.
Alguém se atreve a apostar comigo?
Fico pensando o que fazem esses autores de novelas, filmes etc., que não lêem Aristóteles. Tudo o que é preciso saber para contar uma boa história está na Poética: a trama deve ter contato com a realidade; as personagens devem ser pessoas do dia-a-dia. Caso contrário, não há identificação do público. Mas não. Lá vem estórias de bang-bang com personagens e situações absolutamente irreais; histórias de bruxas com sobrenome irlandês, anjos, reencarnação, mutantes e bobagens de todo tipo.
Ow, assim não dá. Até a fantasia tem de ser bem contada.
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