Estou convencida de que o futuro da educação é a internet.
Assim como há máquinas que tricotam, imprimem livros, montam carros, entretém o trabalhador após o expediente, escrevem, calculam, etc. etc., há uma máquina de ensinar: o computador conectado à internet.
A automação industrial reduziu a mão-de-obra e ampliou o setor de serviços (embora isso não tenha resultado necessariamente em aumento de empregos). Certo, isso nós sabemos. O que ninguém parece enxergar é que a internet forja uma geração de autodidatas, o que torna cada vez mais obsoleta a figura do professor em sala de aula, com quadro e giz, explicando como se resolve uma equação de segundo grau a um grupo de adolescentes cujo principal assunto é o Orkut.
Se minha teoria catastrófica estiver correta, a maquininha de ensinar já foi inventada e já está em pleno uso. O desemprego tecnológico chegou à escola.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
2 comments:
Na Universo, por exemplo, estão progressivamente despedindo os professores e professoras das disciplinas ditas não-técnicas: filosofia, português, metodologia, sociologia etc. Já começou o desemprego devido à educação à distância. Um colega e eu previmos que isso ocorreria mais cedo ou mais tarde em uma reunião na dita cuja, mas a reação dos colegas foi acusar-nos de causar "angústia desnecessária" entre eles. Quem dera?!
Oi Weber,
Para mim é evidente que o professor de "humanidades" vai ser substituído progressivamente pelo ensino à distância. Esse modelo "quadro-giz" tende a desaparecer. Há uma revolução silenciosa acontecendo desde que o computador chegou às casas, mas falar sobre isso parece ser o mesmo que anunciar o fim do mundo. Ao menos tem o mesmo efeito. :-)))
Post a Comment