Eis a grande pergunta.
Sabemos de onde vem o indivíduo, mas não sabemos com certeza de onde vem o homem. Só há, basicamente, duas alternativas: ou o homem deriva de seu igual, ou do diferente.
Assim: se é verdade que o homem deriva de seu igual, então caímos em uma regressão ao infinito, o que não pode ser. Hipótese descartada. Mas, se é verdade que o homem originou-se do diferente, então o diferente pode ser
a) imaterial (o divino);
b) material, mas de características distintas.
(Eis aí as duas principais explicações para o surgimento do homem e da vida: o criacionismo e o evolucionismo).
A hipótese de que o homem é resultado da ação ou da vontade de uma divindade não passa pelo crivo da razão, então deve ser descartada. Só resta então uma alternativa: o homem originou-se de um outro ser material, diferente dele nas características gerais, mas essencialmente bastante semelhante. De todo modo, essa teoria nós conhecemos tão bem quanto a anterior.
O que importa, na verdade, é destacar que repetimos ad nauseam as mesmas estruturas. Aquela história da origem do mal não tem basicamente o mesmo esqueleto?
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1 comment:
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