Há, na mitologia grega, uma certa tendência à repetição de comportamentos em uma mesma família.
Tântalo, como já disse, serviu o filho Pélops aos deuses. O neto de Tântalo chamava-se Atreu, e seria o pai de Agamemnon e Menelau, reis vitoriosos na guerra contra Tróia, mas isso não importa.
O que interessa é que Atreu e seu irmão Tiestes, incitados pela mãe, mataram um tal Crisipo, filho bastardo de Pélops. Foram obrigados a fugir. No exílio, caíram nas boas graças do rei de Tirinto que, ao morrer, foi sucedido por Atreu. Logo depois morreu Pélops e Atreu também se tornou rei de Micenas.
Tiestes ficou um tanto indignado. Afinal, ele também tinha direitos. Para se vingar, seduziu a mulher de Atreu e tentou roubar-lhe o trono. Fracassou, mas o ódio entre os irmãos já era um fato.
Pouco tempo depois Tiestes pediu perdão a Atreu, que o convidou para um jantar... em que Tiestes descobriu que seus filhos é que estavam sendo servidos como prato principal.
Atroz, diz-se, vem daí. De Atreu.
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