Todo mundo se considera, a priori, perfeitamente livre, mesmo em suas ações individuais, e acha que pode começar outra maneira de viver, o que apenas significa que pode se tornar outra pessoa. Mas a posteriori, através da experiência, verifica, para surpresa sua, que não é livre, mas está sujeito à necessidade; que, apesar de todas as suas resoluções e reflexões, não altera a sua conduta e que, do começo ao fim da vida, deverá pôr em prática as características que ele próprio condena e, por assim dizer, representar o papel que assumiu, até o fim.
Arthur Schopenhauer, O Mundo como Vontade e Representação.
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