Marilena Chauí andou dizendo por aí que, quando o Lula abre a boca, o mundo fica iluminado.
Lembrei de algo que li: na Grécia Antiga, um escravo era encarregado de conduzir a criança da casa até a palestra, o local de estudo. O escravo (o pedagogo - junção de paidion, criança, com agogé, conduzir) carregava sempre uma lamparina para iluminar o caminho. O escravo-pedagogo era, originalmente, designado para essa função por não ter uma constituição física recomendável para trabalhos que exigiam maior esforço.
O ato de iluminar o caminho ao conduzir a criança até o local de estudo transformou-se na metáfora de que o saber ilumina.
Certamente não era a isso que Marilena Chauí se referia, mas o que teria ela querido dizer?
Non compreendo non.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment